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01-04-2003

A mesma ambição


Futsal

ADREP – FUTSAL A mesma ambição Manuel Zappa Pelo terceiro ano consecutivo, a ADREP – Associação Desportiva, Recreativa e Educativa da Palhaça dá continuidade ao Futsal, contando com uma equipa que irá disputar a II Divisão da AFA. Apesar da sua tenra idade, o futsal na ADREP já fez coisas bonitas, que encheram de orgulho os seus responsáveis. Na época passada, só a duas jornadas do fim, é que o clube perdeu o comboio da subida, quedando-se no sexto lugar. Para a nova época, os responsáveis pela secção pretendem de novo dignificar condignamente a ADREP, praticar e oferecer bons espectáculos, uma classificação tranquila e chamar mais público ao seu pavilhão. Por sua vez, Jorge Rameiras, o treinador, coloca a fasquia mais alta, a exemplo do que aconteceu na época anterior: o seu objectivo e dos dezasseis jogadores que compõem o plantel é a subida de divisão. AMADURISMO NÃO É FACHADA À conversa com Bairrada Desportiva estiveram quatro dos cinco elementos (faltou Carlos Pascoal) que fazem parte da secção: Manuel Cura, José Maia, que também é massagista, Júlio Rocha e Luís Ramos, para além do treinador, Jorge Rameiras, e do director desportivo, Sezinando Lourenço. Há vários anos que a modalidade andava a ser pensada para as bandas da Palhaça. A ideia foi amadurecida e com as infra-estruturas existentes, Carlos Pascoal e outros dirigentes avançaram para uma equipa federada, constituída por cerca de oitenta por cento de atletas naturais da Palhaça, uma média que se mantém. No primeiro ano, então na 1.ª Divisão, a ADREP, na primeira fase, ficou em sexto lugar, mas como a AFA decidiu fazer duas zonas, a equipa desceu de divisão, como nos confessou José Maia. Entretanto, Júlio Rocha adiantou-nos que a modalidade tem tido progressos na freguesia: “Na época que passou, houve um acréscimo acentuado em relação ao ano anterior, embora esteja um bocado distante do que a rapaziada merece e do interesse da população. Estamos satisfeitos mas queremos mais”. Em relação à próxima época, aquele dirigente argumentou: “os objectivos são os mesmos da época passada. O nosso lema é que todos representem bem a ADREP, não exigimos resultados, apenas disciplina. No ano passado, o Jorge Rameiras colocou a fasquia mais alta, que nós respeitamos, pois aqui existe uma camaradagem muito grande entre directores, jogadores e treinador, da colaboração da direcção e de alguns particulares”. Tendo como um dos objectivos colocar um novo piso e iluminação mais reforçada no pavilhão, o futsal tem um orçamento de cinco mil euros, verba que é conseguida através de várias iniciativas, tais como, um baile/convívio, torneio de pesca, peditórios, exploração do bar, algumas empresas, ajuda da direcção e dos dois patrocinadores, Sousa & Silva e Santos & Cavaco. Em uníssono, os quatro dirigentes mostraram algum descontentamento com as taxas que são aplicadas com a inscrição da equipa, jogadores, árbitros e, na nova época com a agravante de terem de pagar também o policiamento: “A este nível, achamos um exagero aquilo que se tem de pagar. Do orçamento, cinquenta por cento é canalizado para a AFA. Só com a carolice de todos e amor à camisola, é possível manter a modalidade. Na ADREP o amadorismo não é fachada”, opinou um dos dirigentes, na ocasião, Júlio Rocha, que tem o sonho de ver implantado na ADREP os outros escalões de futsal. NÃO DESISTIU PELOS JOGADORES E DIRIGENTES O treinador Jorge Rameiras é o rosto do progresso da modalidade na Palhaça. Há 27 anos, que está ligado ao futebol, primeiro, como jogador, presentemente como treinador, sendo esta a sua segunda época ligado ao futsal, depois de ter na primeira acumulado as duas funções. O técnico diz-se cansado de tantos anos de futebol e, na presença do jornalista e dos seus dirigentes, disse que esta seria a última época: “Já era para abandonar este ano. Se não desisti, foi pelos jogadores e directores que a ADREP tem. Esta gente, mesmo sem ganhar nada, tem revelado uma grande união. Não é por acaso que os jogadores chegam sempre ao final, sem qualquer desistência”. Sói dizer-se que não há insubstituíveis, contudo, Jorge Rameiras adianta que “a ADREP, neste momento, não tem condições. Se não surgir ninguém como eu, para levar por diante o futsal, será muito difícil a modalidade chegar a bom porto”. Interpelado sobre os objectivos para a nova época que começa já no próximo sábado, Jorge Rameiras disse que passam pela subida: “Na época passada estivemos na corrida até às duas últimas jornadas. O plantel é mais experiente e equilibrado e, nesse aspecto, podemos chegar mais longe”. Na sua perspectiva, “as equipas do Norte têm outras condições, são mais experientes e outra ambição. As outras terão de jogar consoante os meios humanos de que dispõem. A ADREP tem condições humanas para subir. Para a nova época desejo árbitros isentos, podem apitar à vontade, que a ADREP, aliás como tem sido seu apanágio, não irá complicar. Terão todo o meu apoio”, concluiu Jorge Rameiras. (4 Out / 9:29)

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